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Você sabia que 1/5 do mundo tem uma fobia?

"Medo de quê?" é uma reportagem multimídia que busca desvendar as fobias específicas, o transtorno de ansiedade mais prevalente do mundo - que quase nunca é falado por aí. Comece por onde quiser! 

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ALERTA DE GATILHO: essa reportagem faz menção

a fobias, crises de ansiedade e depressão.

Medo de quê?

Invisível aos olhos, mas percebida pelo corpo todo. A fobia específica faz parte da realidade de pelo menos 20% da população mundial, ou seja, 1/5 do planeta, segundo o Instituto Nacional de Saúde (NIH) dos Estados Unidos. Não é frescura, nem falta de fé: a fobia é um transtorno de ansiedade classificado como fóbico-ansioso pela CID 10, a codificação médica em vigor aceita no mundo inteiro. 

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Viver com uma fobia é ter um medo persistente e disfuncional em relação a alguma coisa, ou seja, um medo que não é normal e tem impacto direto na qualidade de vida da pessoa. O Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais - DSM, na sigla em inglês -, é o documento base da saúde mental e atualmente está na quinta edição. De acordo com ele, são cinco classificações para fobias específicas: animais, ambientes naturais, sangue ou problemas médicos, situações e outros.

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Isso significa dizer que o medo desproporcional que uma pessoa sente, de um objeto ou situação em específico, está dentro de uma dessas categorias; o diagnóstico é feito por um médico psiquiatra.

O problema das fobias

Apesar de haver um consenso na área da saúde mental de que pelo menos 20% da população em todo o mundo vive com uma fobia, os dados desse transtorno de ansiedade são subnotificados. Isso significa dizer que os números de fobias não são registrados com frequência, ou da forma correta, o que acaba dificultando traçar um panorama da doença. 

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“As fobias específicas, somadas, são o transtorno mental mais prevalente do mundo, isso porque as estatísticas não são muito precisas. Só que os dados são assustadores; não tem nada parecido que a gente conheça”, avalia o psiquiatra Guilherme Bueno, que atende pacientes com fobias em Barueri, na capital paulista. 

O problema das fobias
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Mais a fundo, surgem outros problemas: a manifestação da fobia não segue uma linha reta, ou seja, pode ter altos e baixos e acontece de forma diferente para cada pessoa, de acordo com o medo que ela tem. 

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“A fobia não apresenta sintomas de forma constante. Se uma pessoa tem fobia de um determinado animal, só terá problemas quando tiver contato com esse animal. Mas, como vai se esquivando, o medo fica aparentemente oculto”, explica o especialista em terapia cognitivo-comportamental.

A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é considerada o padrão-ouro, ou seja, o tratamento mais eficaz e recomendado para as fobias

Outra questão é o diagnóstico. Para Guilherme, não há dúvida de que é uma fobia quando se está diante dela, pois o quadro é muito característico - impacto no dia a dia, sofrimento além do normal, fuga do objeto ou situação, entre outros. O problema está em fazer a pessoa chegar ao consultório: a maioria dos fóbicos tem uma história sobre “demorar a procurar ajuda”.

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Além disso, o diagnóstico de fobia acaba se confundindo com outros transtornos. Na maioria das vezes, a fobia não vem sozinha, mas sim acompanhada das chamadas comorbidades, como ansiedade e depressão, que acabam se sobrepondo ou, ainda, “roubando a cena”. No sistema público de saúde, mais especificamente nos CAPS - Centros de Atenção Psicossocial -, a situação é a mesma.

Especialista em saúde mental da infância e da adolescência, a psicóloga Liliani Ferreira trabalha há dez anos em unidades de CAPS, e afirma que lá os casos de fobia são diagnosticados como ansiedade. “Quando a pessoa [com fobia] fala do que sente frente a um objeto, ela dá vários sintomas de ansiedade. Então, o psiquiatra traça o diagnóstico dando mais importância à ansiedade”, justifica.

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Para Liliani, o nome “fobia” ou “ansiedade” pouco importa na prática. “Não tem problema, porque o que a gente vai tratar não é o diagnóstico em si, são os sintomas”, aponta a profissional. Contudo, essa mudança no registro contribui para a subnotificação das fobias.

O nome da fobia é importante?

Ouça o psiquiatra Guilherme Bueno

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De onde vem?

De onde vem?

A origem da fobia costuma ser na infância, mas nada impede que a linha tênue entre o medo e a fobia seja ultrapassada na fase adulta, ou até na velhice. “A qualquer momento da vida podemos descobrir, porque o que determina uma fobia é o evento crítico, o trauma que desencadeou, que pode acontecer em qualquer idade”, afirma o psiquiatra Guilherme Bueno. Ele afirma que o maior pico de descoberta das fobias acontece na infância e na adolescência

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Denise Dias, de 21 anos, cresceu ouvindo que o melhor amigo do homem é o cachorro, mas não em seu mundo: ela tem medo de cães desde os 2 anos, mas foi no ano passado, durante a quarentena, que o medo virou fobia - mais especificamente a cinofobia.

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— Quando a pandemia começou, fiquei 6 meses em casa, não saí pra nada. Tive falta de vitamina D, e o médico me indicou a sair e tomar sol. Então, fui pra uma ‘pracinha’ perto de casa, que fazia muito tempo que não frequentava, e que tem muitos cachorros. Foi aí que comecei a sentir um mal-estar surreal, a ficar com a mão suada, ter refluxo… — conta a estudante universitária.

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Os sintomas de ansiedade fizeram Denise perceber que algo havia mudado e, então, que precisava buscar ajuda psiquiátrica. O medo que sente por cachorros - não importa o tamanho, a raça ou a cor - vem de um episódio que viveu quando era pequena.

Denise Dias, jovem de 21 anos

Denise gosta de amarelo e livros de autoajuda. Foto: arquivo pessoal

A mãe, dona Ilda, costumava levá-la na mesma pracinha que voltou a frequentar durante a quarentena, e os cachorros sempre se aproximavam das duas, ainda mais porque Denise era pequena. Mas, ao invés de deixá-la ter contato com os animais, dona Ilda a tirava de perto dos cachorros, com medo de que algum deles mordesse Denise. 

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“Não julgo minha mãe, inclusive agradeço por ela ter feito isso; mas, querendo ou não, isso contribuiu pra construção da ideia de que cachorro é uma ameaça”, declara a futura de relações-públicas.

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A forma com que a família de uma criança encara o mundo influencia diretamente nos medos que ela pode ter no futuro. É o que aponta a psicóloga Angela Marihá: “O excesso de preocupação pode virar um apego ansioso da família. Por isso que, para ter uma fobia, não necessariamente eu preciso ter vivido um trauma direto, como uma mordida de cachorro. Posso saber que alguém viveu, ou quase acontecer comigo, que o impacto é o mesmo”, explica a especialista, que mora e atende no Rio de Janeiro.

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Até hoje, Denise nunca tocou em um cachorro, nem mesmo teve um bichinho de estimação em casa - apartamento em que mora com os pais e o irmão próximo à Avenida Paulista, em São Paulo. Assistir a filmes clássicos como “Marley e Eu” e “Sempre ao seu lado” também não faz parte de seus hobbies.

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Iconografia: Freepik. Criação: Larissa Lopes

Rede de apoio

Rede de apoio

Fora dos rótulos e classificações, a pessoa fóbica - como costuma ser chamada - enfrenta uma realidade de alerta constante, já que precisa estar sempre pronta para identificar seu medo e fugir, como forma de proteção. O cenário piora quando a rede de apoio - família, amigos e pessoas próximas - não dá o suporte necessário e, ainda, diminui ou duvida do medo que a pessoa sente.

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“Imagine um ambiente em que as pessoas falam o tempo todo ‘ah, para de besteira’. Vai chegar uma hora que eu não vou mais falar; vou sentir o incômodo sozinha. Sem rede de apoio, a situação vai se ampliando e piorando”, explica a psicóloga clínica Angela Marihá, que atende pacientes com fobias diariamente.

 

A falta de apoio pode estar nas falas mais simples. A carioca Paula Kern, de 93 anos, vive com gefirofobia (fobia de atravessar pontes), “desde que se entende por gente”. Ela conta que, aos 7 anos, passou pelo primeiro episódio traumático com pontes e um comportamento da tia que, mais tarde, viu se repetir em outras pessoas.

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— Mesmo com a minha tia, não consegui atravessar [a ponte]. Ela teve que me carregar no colo (risos). Eu ficava agarrada no braço dela, na perna...“Vamos, filha”, ela dizia, mas eu não conseguia andar. E [sentia] aquela agonia. Não teve jeito, ela me pegou no colo — recorda Paula.

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O medo de Paula é uma das fobias mais raras de se encontrar, e se manifesta somente ao tentar atravessar uma ponte a pé; de carro, é como se nada estivesse acontecendo. A aposentada conta que uma vez, quando mais jovem, chegou ao trabalho atrasada por não conseguir andar numa ponte e pegar um ônibus; nesse dia, teve de fazer uma rota maior para evitar o medo. Paula quase não tem crises desde então, pois mudou sua rotina para não ver pontes - nem pintadas de ouro.

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A insistência da família em fazer com que a pessoa enfrente o medo, como uma atitude fácil, é bastante comum, principalmente quando não sabem como a fobia se manifesta. Tereza Klavdianos, 24, tem emetofobia: o medo de ver alguém vomitando, de ela mesmo vomitar ou, ainda, de ficar ao lado de uma pessoa que está passando mal, já que uma hora ou outra ela pode vomitar.

 

Ainda, a estudante do último semestre de psicologia vive com ansiedade - comum na vida de quem tem fobia -, depressão e síndrome do pânico. Para a brasiliense, procurar ajuda psicológica foi um processo muito mais demorado, porque costumava ouvir que era besteira.

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Tereza é mãe de Lisbela, de 6 anos. Foto: Instagram/arquivo pessoal

— Nasci num lar cristão e, muitas vezes, ouvi que fobia, depressão e ansiedade eram falta de Deus. De vez em quando, ainda escuto “Você tem que entender que vomitar é normal”. Mas deixo pra lá, porque o que tenho é uma dor real — relata Tereza.

Até mesmo para contar ao namorado Jair que tinha uma fobia, quando se conheceram em 2018, foi uma tarefa difícil, mas hoje ele é seu principal apoio. “Quando tô passando mal, gosto de chorar no colo dele, de fazer dele um porto seguro”, diz.

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Nem mesmo o ambiente da área de saúde está a salvo de ‘piadinhas’ com quem tem uma fobia. A enfermeira Camila Melo, de 23 anos, relembra com uma certa raiva a atitude de uma colega de estágio na época da faculdade.

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— Ela simplesmente começou a forçar o vômito na minha frente — conta Camila, fazendo o gesto de colocar o dedo na garganta — Muito sem noção, caçoando da minha cara. E as pessoas deram risada, não tive esse acolhimento — reclama.

Alívio

Alívio

O roteirista João Paes Neto, 33, descobriu que tinha megalofobia aos 18 anos. Desde pequeno, quando viajava com a família para a baixada santista, sentia medo e costumava evitar navios; essa é a memória mais antiga de seu medo por objetos grandes. Incentivado pelos amigos, ele pesquisou no Google a simples frase “medo de objetos grandes”, que acabou trazendo mais alívio do que qualquer outro sentimento.

— Vi que existia [a fobia], e não era uma coisa da minha cabeça. Outras pessoas também sentiam e tava registrado. Foi um alívio porque você pensa “pô, então não é frescura” — conta o produtor audiovisual, que nunca viajaria em um cruzeiro por causa da fobia.

Além do medo de objetos grandes - como navios, torres e aviões -, João tem acrofobia, o medo de altura. Quando criança, subia em telhados e pulava muros: viveu uma infância radical. Hoje, sabe que não conseguiria fazer as mesmas coisas, porque o medo logo vem à tona.


O psiquiatra Guilherme Bueno explica que a acrofobia (medo de altura) está associada à megalofobia (medo de objetos grandes), já que a percepção de escala - comparação entre tamanhos - e profundidade são responsáveis por despertar os dois medos. 


Junto a blogs e sites, as redes sociais também são fontes de pesquisa para quem tem uma fobia. Tereza e Camila recorreram ao Twitter para checar se alguém sentia o mesmo que elas: o medo de vomitar. “Encontrei várias pessoas falando que tinham. Foi libertador, porque na época eu tinha 16 anos e pensava que era frescura, que mais ninguém sentia isso”, diz Tereza. 


E até o Orkut, rede social desativada em 2014, entrou na dança: “Com o Orkut em alta, procurei comunidades sobre megalofobia, mas não achei. Isso me fez pensar que, se não tinha uma comunidade, então a coisa era muito rara” — declara João, entre risos.

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João sente desconforto ao assistir filmes como "Círculo de Fogo". Foto: arquivo pessoal

Ninguém sabe o que eu sinto

Ninguém sabe o que eu sinto

Além da falta de apoio da família e, por vezes, até dos amigos, quem tem uma fobia ainda deve lidar com a possibilidade de procurar um psicólogo ou psiquiatra e não ser compreendido. Parece estranho, mas é mais comum do que se imagina.  

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— Na minha primeira experiência com uma psicóloga, ela não deu muita atenção à fobia e foi muito ruim pra mim. Ela falava pra eu comer, não entendia o meu medo. Dizia: “se você não está com vontade de comer, cozinha um arroz com muita água e come” — relembra, indignada.

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Esse é o relato de Tereza que, infelizmente, encontra muitos ecos por aí. Ela procurou ajuda quando passava pela chamada depressão pós-parto, depois que sua filha Lisbela nasceu. O único sintoma que permaneceu com ela durante toda a fase delicada foi a náusea. 

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Tereza e a filha colecionam fotos juntas no Instagram. Foto: arquivo pessoal

— Quando a Lis nasceu, eu não tinha mais essa cobrança de precisar comer pra nutrir minha filha. Emagreci muito, vivia tomando remédio pra não vomitar, em alguns dias tomava jarras e jarras de suco de limão, porque alivia o enjoo... eu ficava muito desesperada, foi muito difícil, mas consegui passar sem vomitar — conta.

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Momentos de crise para quem vive com emetofobia (medo de vomitar) são típicos: a pessoa fica sem apetite e se recusa a comer com medo de acabar vomitando em seguida. Essa é a hora em que mais precisam de apoio.

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Já no caso de Denise, a experiência ruim aconteceu em consulta com um psiquiatra, em agosto de 2020. 

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— Ele falou “O cachorro late, é normal, por que você fica assim?”. Anulou todo o meu sofrimento, porque estava olhando a situação pelo ponto de vista dele. Pra quem tem um trauma não é normal, a gente tem uma imagem distorcida do cachorro. O mínimo que a gente espera desse profissional é empatia e respeito, né? — defende.

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Criação: Larissa Lopes

Hoje, a estudante não faz acompanhamento psicológico como gostaria. Por causa de uma queda, teve gastos extras com médicos e uma série de exames, e não sobrou dinheiro para a psicoterapia. Ela trabalha como auxiliar de captação em uma faculdade privada de São Paulo e espera logo voltar às sessões semanais.

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Para Camila, 23, o dinheiro também era curto para pagar a psicoterapia de forma particular. Ela mora com a mãe na zona norte da capital paulista, trabalha no período da manhã e faz pós-graduação à noite. Por não ter condições financeiras, Camila aprendeu a se virar com o que tinha: remédio, exercício de respiração, oração, qualquer coisa para não vomitar. 

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Camila é enfermeira e já sofreu com a fobia em sua profissão. Foto: arquivo pessoal.

Ao contar que não procurou ajuda, a enfermeira logo se preocupa em não passar a mensagem errada. “Eu não fiz [tratamento] porque não pude, mas tem que procurar sim, porque precisa”, defende. Na verdade, Camila chegou a buscar atendimento gratuito uma vez, em 2019, em uma unidade do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) - serviço do SUS focado em saúde mental. 

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— Lá, a profissional da triagem falou que eu não tinha perfil. Falei que precisava passar com um psicólogo ou psiquiatra, porque tinha fobia de vômito e estava parando a vida por causa disso. Na época, eu tinha perdido o emprego e ficava ‘enfiada’ dentro de casa, o que ajudou a ficar pensando

na fobia o dia inteiro — conta Camila. 

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A psicóloga Liliani Ferreira trabalha há três anos no CAPS infantojuvenil, no bairro Aricanduva, e explica que, para uma pessoa com fobia conseguir atendimento neste serviço, alguns requisitos precisam ser cumpridos.

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O principal é o grau de comprometimento da qualidade de vida da pessoa e o quanto ela está sofrendo e sendo prejudicada. Essa primeira avaliação depende do técnico que atender o usuário - como os pacientes são chamados no CAPS - no dia e horário da procura. “A fila é grande, então identificamos se é um caso que deve ficar com a gente, se precisa de mais suporte e apoio numa UBS [Unidade Básica de Saúde]”, informa Liliani. 

Outros tempos

Outros tempos

Com a sabedoria de quem já viveu muito, a aposentada Paula Kern leva o medo de atravessar pontes (gefirofobia) com muito bom humor. Diz que o que sente diante de uma ponte não dá para explicar, e logo dá uma gargalhada. Ao longo de seus 93 anos, ela nunca visitou um psiquiatra ou psicólogo, porque “em seu tempo” as pessoas não ligavam para isso. 

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Dona Paula tem 93 anos e se agarra na religião em todas as horas. Foto: arquivo pessoal.

“Sabe que, antigamente, as pessoas não queriam saber de doença ou coisa psíquica, né? Quase não íamos ao médico. [As pessoas] nem se tocavam, nem percebiam que isso era um problema”, compara Paula, que hoje enxerga um cenário bem diferente do século passado.

 

“Será que eu precisava ter ido em um [psicólogo]?”, reflete ela, rindo de minhas perguntas insistentes.

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O psiquiatra Guilherme Bueno se apoia nas teses de Robert Leahy, psicólogo  norte-americano e autor de livros sobre terapia cognitivo-comportamental (TCC), para traçar um comparativo entre a geração atual e as anteriores.

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Com a sobrecarga de informações que temos hoje, faz sentido, sim, dizer que estamos diante de uma sociedade que sofre mais de ansiedade. Eu diria que temos mais estímulos para gerar ansiedade e menos recursos para se acalmar,
avalia o especialista.

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Ufa!

A discussão sobre fobias não se encerra aqui, pelo contrário: esse projeto é só o pontapé que espero ver mais no jornalismo e na cobertura diária da grande mídia. Em tempos de setembro amarelo, outubro rosa e novembro azul, uma informação responsável sobre saúde salva, e com as fobias não deve ser diferente. Se você tem uma fobia e já se sentiu invisibilizado, como os personagens desta reportagem, dedico este projeto a você. 

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